Rodrigo Pacheco( DEM – MG) é eleito presidente do Senado, e Arthur Lira ( PP-AL) é eleito presidente da Câmara dos Deputados.
O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito em primeiro turno nesta segunda-feira (1º), em votação secreta, presidente do Senado e do Congresso Nacional pelos próximos dois anos.
Pacheco recebeu 57 votos e Simone Tebet (MDB-MS), 21. Os dois foram os únicos que restaram na disputa após Lasier Martins (Pode-RS), Major Olímpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) terem desistido em favor de Tebet.
A candidatura de Pacheco contou com o apoio do presidente Jair Bolsonaro e de dez partidos, entre os quais siglas de oposição, como PT, Rede e PDT.
O resultado da eleição no Senado, anunciado pouco antes das 19h, foi o seguinte:
- Rodrigo Pacheco (DEM-MG): 57 votos
- Simone Tebet (MDB-MS): 21 votos.
Dos 81 parlamentares, três não votaram — Chico Rodrigues (DEM-RR), licenciado do mandato; e Jacques Wagner (PT-BA) e Jarbas Vasconcellos (MDB-PE), por razões médicas.
Ao longo de 2021 e 2022, o novo presidente do Senado vai ter de encarar uma série de desafios. Entre as missões elencadas por líderes partidários, estão:
- A busca pela independência do Senado;
- A análise das reformas tributária e administrativa;
- O empenho em medidas de enfrentamento à pandemia da Covid-19, como a assistência financeira a famílias atingidas pelos reflexos do coronavírus na economia.
Arthur Lira foi eleito com o apoio de 11 partidos: PP, PL, PSD, Republicanos, Avante, PROS, Patriota, PSC, PTB, PSL e Podemos.
Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, Lira recebeu 302 votos, contra 145 de seu principal concorrente, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), lançado por Rodrigo Maia (DEM-RJ), então presidente da Casa. Votaram 505 dos 513 deputados.
- Arthur Lira 302 votos
- Baleia Rossi (MDB-SP), com 145 votos.
- Fábio Ramalho (MDB-MG), com 21 votos;
- Luiza Erundina (Psol-SP), com 16 votos;
- Marcel van Hattem (Novo-RS), com 13 votos;
- André Janones (Avante-MG), com 3 votos;
- Kim Kataguiri (DEM-SP), com 2 votos;
- General Peternelli (PSL-SP), com 1 voto.
- 2 votos em branco
No ano passado, foi um dos articuladores da aproximação do Planalto com o Centrão, que virou base aliada do Executivo na Câmara. Apesar de hoje estar alinhado a Bolsonaro, nem sempre foi assim.
Sobre pautar matérias específicas para ser votadas no plenário da Câmara.
“Muito embora, por tradição, seja o presidente que leve as pautas ao plenário, para que seja construída com democracia, com soberania e diálogo, elas devem passar antes pela aprovação do colégio de líderes. Não cabe a mim, se eleito, fazer a pauta do Brasil ao meu gosto, como fez o presidente atual. Qualquer projeto, seja de direita, de centro, de esquerda, seja econômico ou social, que estiver amadurecido na sociedade brasileira e que contar com a maioria da aprovação no colégio de líderes, será pautado automaticamente, e o resultado será democraticamente resolvido no plenário. O papel do presidente é estar ao centro do plenário, olhando para os dois lados e conduzindo com absoluta isenção os trabalhos legislativos.”( Arthur lira)
Fonte: G1 POLÍTICA com informações de Agência Câmara de Notícias