A Barragem Fortaleza conhecida na região como Barragem do Curralinho ou Barragem da Lagoa do Espírito Santo, um recurso hídrico com potencial significativo para lazer e desenvolvimento econômico, permanece sem uso prático, devido à falta de ações efetivas por parte das autoridades. Embora a barragem tenha grande capacidade de proporcionar lazer e fomentar a geração de empregos e renda para a população dos povoados próximos – Curralinho, Campos, Lagoa das Caraíbas e Lagoa do Espírito Santo – enfrentam dificuldades em usufruir desse potencial, devido à ausência de investimentos estruturais.
Líderes comunitários e moradores locais destacam que ações básicas , como Arborização no entorno, a instalação de lixeiras, remoção de tocos e troncos de árvores em uma área específica e delimitação da mesma para banhistas, colocação de alevinos para fomentar a pesca esportiva, maior fiscalização por parte dos órgãos ambientais para evitar a pesca predatória na época da piracema, a instalação de espaços para esportes aquáticos e áreas de convivência, além de incentivos para pequenos negócios, poderiam transformar a barragem em um ponto turístico regional fomentando o turismo e o lazer. A exploração desse espaço de forma planejada, além de atrair turistas, geraria renda para as famílias locais através de pequenas vendas, aluguel de equipamentos de lazer e serviços gastronômicos, possibilitando o surgimento de empregos.
Infelizmente, sem a implementação de um plano estratégico, as oportunidades ficam apenas no campo das possibilidades e a falta de ações pelo poder público evidencia a falta de interesse em desenvolver todo o potencial da Barragem que beneficiaria as comunidades vizinhas . Investimentos que garantam infraestrutura e segurança seriam o primeiro passo para que os povoados pudessem se beneficiar do uso adequado da barragem. Além disso, programas de capacitação para os moradores sobre práticas de turismo sustentável e empreendedorismo podem ser essenciais para promover um crescimento ordenado e sustentável da região.
As comunidades seguem na expectativa de uma ação concreta, aguardando que alguma ação seja promovida pelo poder público e tragam benefícios reais para a população. A falta de atenção a esse patrimônio não só limita o desenvolvimento econômico, mas também limita os moradores de uma oportunidade de lazer com condições mais adequadas para a região.
O espaço fica aberto para que o poder público possa se manifestar em relação à alguma ação que possa vir a desenvolver na referida barragem.