Confira o impacto em cada estado, segundo estimativa do Sindigás. Alta pode chegar a 21,8% no Estado do Piauí.
O preço médio do gás de botijão no país subiu 14,9% em 1º de maio, afirma o Sindigás, que representa as distribuidoras do setor. É quando o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) sobre o produto passa a ser cobrado por uma alíquota única válida para todo o Brasil. A medida alcança ainda a tributação de diesel e biodiesel.
O valor médio do ICMS cobrado sobre o gás de botijão era de R$ 14,23. Com o novo sistema, ele subiu para R$ 16,34. Com esse ajuste, o aumento do preço do gás aumentou em 21 das 27 unidades da federação. O maior aumento foi em Mato Grosso do Sul, de 84,5%.
No Rio de Janeiro, a alta de R$ 49,8%, enquanto em São Paulo, de 28,5%.
Não houve alteração do preço do gás em Acre, Ceará e Espírito Santo. Enquanto três estados terão redução no preço: Santa Catarina (-21,2%), Minas Gerais (-18,7%) e Rio Grande do Norte (-1,4%).
O aumento em cada estado
- Mato Grosso do Sul: 84,5%
- Bahia: 77,3%
- Sergipe: 56,2%
- Rio de Janeiro: 49,8%
- Amapá: 44,9%
- Rio Grande do Sul: 35,1%
- São Paulo: 28,5%
- Distrito Federal: 23%
- Goiás: 23%
- Piauí: 21,8%
- Pernambuco: 18,6%
- Maranhão: 19,7%
- Tocantins: 21,4%
- Mato Grosso: 16,9%
- Alagoas: 12,8%
- Paraná: 9,5%
- Pará: 8%
- Roraima: 5,5%
- Rondônia: 5%
- Amazonas: 4,1%
- Paraíba: 2,4%
- Acre: 0,0%
- Espírito Santo: 0,0%
- Ceará: 0,0%
- Rio Grande do Norte: -1,4%
- Minas Gerais: -18,7%
- Santa Catarina: -21,2%