Jéssica Jordão Carvalho deu detalhes do que sofreu com Victor Possobom. Polícia pediu a prisão dele à Justiça.

Vídeo disponível aqui: g1.globo.coml
A chefe de cozinha Jéssica Jordão Carvalho, mãe do menino esmurrado e sufocado por Victor Arthur Possobom, contou que também era agredida quando o namorava (veja vídeo acima).

Vídeo: Band.com no youtube
Jéssica e Victor namoraram por dois anos. Ela já era mãe de um menino, hoje com 4 anos, quando começou a se relacionar com Possobom. Eles tiveram, juntos, uma filha, que hoje tem um ano de idade. Jéssica afirma que Victor a impede de ver a caçula. A última vez em que mãe e filha estiveram juntas foi há dois meses.

A chefe de cozinha contou que chegou a ter outra gravidez de Victor, após um estupro, mas perdeu o bebê, segundo ela, em decorrência das agressões. Ela também mostrou ofensas enviadas por Victor para o seu WhatsApp, em mensagens em que ele a chamava de “mendiga” e “pobre coitada”.

Depoimento de Jéssica

 

“Ele colocava sempre a luva de boxe para eu não ficar com tantas marcas e falava para eu ficar parada e me batia. Eu parada na parede, e soco na cara, na barriga… ele me enforcava e… aí, nossa… a maioria era no rosto e na barriga.

Ele geralmente tentava dar mais no meu rosto, mas geralmente eu sempre caía. Então, eu batia com a barriga no chão e aí geralmente às vezes ele dava um chute ou então socava a minha barriga, ele sempre batia na barriga e no rosto, sempre.

Eu não tinha a menor ideia de que ele batia no meu filho, ele era amoroso com ele. Meu filho sempre ia atrás dele para todos os lugares, sempre eu até falava: ‘Fica com a mamãe aqui’. Ele: ‘Não, vou com o Tio Viu, como ele chamava o Victor. Ele ia para academia, ia para o mercado, ia a todo lugar atrás do Victor. Até quando o Victor queria sair para outros lugares ele queria ir junto, então eu não imaginava.

Raiva, muita raiva e desespero, porque não consigo acreditar que uma pessoa seja capaz de fazer isso com uma criança. Não consigo, porque meu filho não estava fazendo nada naquelas imagens, ele não estava fazendo nada, ele estava obedecendo provavelmente. Ele não fez nada para receber aquele tipo de agressão.
Ele me ameaçava, ele dizia que ele ia me matar, que ele ia matar o meu filho, que eu nunca mais ia ver a nossa filha, que ele iria fugir com ela. Que ninguém ia me ajudar, que eu era sozinha e que só ele me ajudava… era uma loucura que eu não conseguia acreditar que eu estava passando por tudo aquilo.
Eu não vejo a minha filha vai fazer 2 meses. A última vez que eu vi foi por ligação de vídeo, que deve ter durado uns 10 minutos, mas uma neném de 1 ano, ela nem ficou ligada no telefone.
Eu estou aqui com medo olhando sempre para o lado porque eu fico com medo de ele aparecer a qualquer momento e fazer qualquer tipo de coisa. Não sei do que ele é capaz.”

FONTE: g1.globo.com    com vídeo de band.com

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