A vacina Coronavac tem eficácia no limite segundo Ministério da Saúde.

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Foto: Paulo Guereta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo A imagem apresenta a embalagem da vacina coronavac

De acordo com matéria de  Basília Rodrigues da  CNN Brasil, o Ministério da Saúde considera eficácia de Coronavac ‘no limite’ e aguarda Anvisa.

Vacina Coronavac será produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo
Foto: Paulo Guereta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo #pracegover A imagem apresenta a embalagem da vacina coronavac

Integrantes da cúpula do Ministério da Saúde consideraram a eficácia da Coronavac, de 50,38%, “no limite” e afirmaram à CNN, na tarde desta terça-feira (12), que vão aguardar um veredito da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto à segurança do imunizante antes de uma manifestação técnica sobre o assunto.
“A eficácia é limítrofe”, exclamou um dos integrantes. “Está no limite. Temos que esperar o posicionamento da Anvisa para avaliarmos”.

Na prática, o índice aquém das expectativas, e mais do que isso, a forma com que foi divulgado, reafirmou a importância de uma análise criteriosa pela Anvisa.

O Instituto Butantan se viu obrigado a divulgar os dados depois que a Anvisa condicionou a avaliação do pedido de uso emergencial da vacina à publicidade das informações.

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A CNN apurou que a resistência do Butantan em divulgar o dado foi o que travou a apresentação do pedido de uso emergencial, na quinta-feira passada (7). A requisição foi formalmente apresentada na sexta-feira (8), e mesmo assim sem algumas informações básicas.

Em conversas reservadas relatadas à coluna, técnicos do Instituto explicaram à Anvisa, na semana passada, que a fabricante chinesa, a Sinovac, não liberou a divulgação pública do índice global sobre os efeitos da vacina, ou seja, que todos os dados fossem abertos ao público.

Mas a Anvisa respondeu ao Butantan que, para liberar qualquer vacina, teria que divulgar a todos qual o índice global de eficácia da vacina.

Apesar da decepção, a vacina cumpre o mínimo de eficácia exigido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para uso, que é de 50%.

Oficialmente, a Anvisa informou que a divulgação da eficácia global era obrigatória para o andamento do processo, mas que não condicionou a avaliação de uso emergencial à publicidade de dados pelo Butantan.

Em nota, a agência explicou que o dado precisa ser submetido somente dentro do processo e de forma integral para avaliação da Anvisa.

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